Edigles Guedes
O homem e a hora são um só.
Fernando Pessoa
Há uma cãibra que me afoga os pensamentos.
Não é cãibra qualquer; mas, cãibra de ser homem
E pisar de mansinho meus sentimentos
Tão descontentes de Amor. Assoma, que vem,
Uma nuvem a cavalgar o horizonte.
O Amor está tão longe quanto os sapatos
Absortos estão da terra fumegante.
Deveras, o Amor está-me assaz contorto.
A hora inunda a minha vida impérvia e breve.
Uma a uma, as pétalas da manhã acaecem.
Os ventos madrastos e ágeis emudecem
O frio da cãibra que me atola os tormentos
Na lama das horas bastas. Que almocreve
Levou o homem e a hora a tinir combustos?
10-3-2010.
Inspire-se. Surpreenda-se. Viva com leveza. Aproveite os sonetos. O romance. A desilusão. O amor. Leia e curta.
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