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Leio Virgílio



Roma castigada por fogo
Surdo, chamas tão movediças,
Nero a perseguir os cristãos,
Veleidade vã do poder,

Consome que a lucidez mais
Humana, em desvario mortal
De déspota sanguinolento,
Crivando as noites de horror.

Enquanto isso, leio os meus versos:
Os bárbaros não se inclinam
Modismos aos civilizados.

Nestes versos, barbaramente,
Vejo-me escritos. Ao final,
Leio Virgílio, de tropeço.

Autor: Edigles Guedes.


Quimeras, Ficção




Quimeras flutuantes,
Que dão-me muito gosto
À boca degustante!

Os sonhos já vetustos
Estão. O que comento,
Em noites vãs, sozinho,
Sentado no terraço

De casa, com cachorro,
De viés, olhando, manso?
Cadeira de balanço,

Embal
a-me no colo!
O dedo, quieto, coça
Cabeça fatigada…
Ficção desdenha,
troça!…

Autor: Edigles Guedes.



Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...