Atino com Existência, que redime
A mágoa, no exclamante calabouço
Do peito, num aljube de bramidos…
O plácido Minuto, que me oprime
O cálido desejo de formosas
As mãos, em madrugada de aflição…
O nítido paquete me comprime
O tórax de Esperança, que fugaz
Navega pelas sete freguesias…
Retumba forte assaz Monotonias
Das Horas claudicantes em relógio,
Com ácidas manobras dos ponteiros…
Coragem de Pintinho em galinheiro,
Enquanto Malandrim anda à espreita…
Autor: Edigles Guedes.