Mostrando postagens com marcador Aranha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aranha. Mostrar todas as postagens

Desgosto de Onda



Por pouco, recreia;
Sobejo, chateia?
Aranha sem teia?

A pouca areia,
Em praia, tonteia?
O ritmo sereia?

Pergunta que ronda
Por quengo afora…
Resposta me sonda;
Por dengo, me chora…

Desgosto de onda,
Vagueia por dentro
De mar, um sem centro
De si, me esconda!…

Autor: Edigles Guedes.


Leito



Pinóquio à mesa.
O vento volteia.
Um forte briguento
Disputa por mão

De bela donzela.
E durmo que deito.
Convém contramão.
Lobato, franqueza.

Aranha em teia.
Sabugo sedento
Discute com cão,

Por tênue mazela.
E pouso no leito:
Cabeça, que não…

Autor: Edigles Guedes.


Teus Ósculos sem Pejo ou Válido Desejo

No fundo, um navio enfrentando uma tempestade. À frente, uma mulher sentada, próxima a um grande peixe.



Afoguei-me em teus lábios muito sintópicos,
Como náufrago em tábua de tal salvação?…
Estrangulei as não ditas sintaxes?… Micos
Calei no peito infante?… A maquinação

De xodó que teci zeloso em minha mente?…
Arranhei a garganta das boas horas mortas?…
De prejuízo, fui aranha tão demente
Quanto a teia tecida que por pernas tortas?…

Engendrei planos mil para galgar os montes
E as montanhas íngremes?… Saltei as fontes?…
Mosca tosca, decerto, enredada por beijo

Perene e mortal — fui e sou. Tão somente
Mosca (sem asas ou pernas), temente e descrente
De teus ósculos sem pejo ou válido desejo!…


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...