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Momento



Sim, a muita firmeza
Não é sinal de sempre
Tê-la ao meu lado, como
Braço no abraço longo.

Você, minha boneca,
É fastidiosamente
Linda, com suas mãos
Postas na cerviz, nãos

Ditos de quando em vez,
Breve passava o mês,
Cálido amor refaz.

Esse momento jaz
No passado longínquo,
Vive em meu crânio oblíquo.

Autor: Edigles Guedes.


Siso e Riso



A rocha esbraveja
Palavra imbecil.
A roda espumeja
A lavra sem til.

Senti que passado,
Com ímpar em mim.
O senso perdi,
Compasso de alado.

O pássaro lindo,
Revista de moda.
O pasto florindo,

A vista acomoda.
O siso, topei;
Em riso, abispei.

Autor: Edigles Guedes.


Olhar



Restou-me o frígido olhar
De quem friamente me pisou.
Palor grelou na minha pele.
Pavor soçobra no meu sangue.

O sério reina no semblante
De quem redime o caminhar
Das Horas, dentro do espaço
Finito, assaz do diminuto

Segundo, sem torna-viagem.
Passagem? Só de ida sem volta.
Por quê? Ninguém compra o Passado,

Que alado, voa por montanhas
Do tempo Outrora, com seus cimos.
A cisma abrolha em quem cismou.

Autor: Edigles Guedes.


No Baixel



Baixel que navega
Por mares, calado.
Me lembra serôdio,
Tristonho passado,

E cinjo-me: cinto
De prata, brunido;
Sapatos de couro
Retinto. Sonido

Me bota de louro
Cabelo tão pouco.
Caminho tão rouco.

A fúria me cega.
O mar que me pega,
Sacode-me. Chega!

Autor: Edigles Guedes.


Café, o Outro



A liça judia?
A cruz me redime?
Passado espia?
Presente oprime?

Futuro fervia?
Agouro deprime?
Cadarço servia?
Sapato reprime

O pé ardiloso?
O fuste manhoso,
De líquens chorosos,

De próprio conhece?
O céu amanhece.
Café arrefece.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...