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Siso e Riso



A rocha esbraveja
Palavra imbecil.
A roda espumeja
A lavra sem til.

Senti que passado,
Com ímpar em mim.
O senso perdi,
Compasso de alado.

O pássaro lindo,
Revista de moda.
O pasto florindo,

A vista acomoda.
O siso, topei;
Em riso, abispei.

Autor: Edigles Guedes.


Pai que Sonhei



O quepe, na cabeça, a mimar.
O sabre descostura com a mão.
Tapete, que sondava cafuné,
Agora, decretava um revés.

O sonho que retém o caminhar.
As nuvens, no terraço, pipocar.
Bigode inquieto… Outorgar
Uns ares de fidalgo… Desmentir

Desenho de cachorro ardiloso.
E, presto, arrebento o sorriso.
Estendo as mãozinhas ao longevo

Idoso. Gratifica gargalhada.
Com riso, circunscrevo abobada
Palavra, que me leva, buliçoso.

Autor: Edigles Guedes.


Favor



O vento não balouça
Cadeira nem cruzeiro;
O tempo não remoça
Liteira nem sombreiro.

Palavra não traduz
Amor assaz; cuscuz
Me deixa festo; triste
Me torno, quando viste

Partido peito rijo
Chorar por mimo; frijo
O quengo, só de rude
Pensar. Favor, me mude!

O beijo, antes, ferve
A face, quando serve.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...