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Suspiros e Papiros



Domingo qualquer

De brisa hedionda
Soprando na cama.
O dom de mim quer,

Detido à fé, onda
Logrando mar. (Lama?)
A tarde, com tédio,
De triste remédio,

Se dava ao bom luxo

De tardos, os passos;
De tigres, os lassos;

Nos dados, que puxo.
Refém dos suspiros,
Contém-me os papiros.

Autor: Edigles Guedes.


Regaço



Suspenda os passos…
Suspiros que bailam
Em boca tardia…
Confesse, me ama,

E vamos à cama…
Espera os laços
De surdos abraços…

E, hoje, me brindam
Os beijos de lábios…
Os ditos sábios,
Ao pé de gemido…

Regaço cerzido
À nota bravia,
De quem te colhia…

Autor: Edigles Guedes.


Lente


Roçaguei-lhe os cabelos com os dedos sonsos;
Mergulhei-lhe os anelos com os ledos monstros;
Mastiguei-lhe os desejos com os lerdos lábios;
Mordisquei-lhe os gracejos com os tredos brincos.

Desgastei-lhe os dedos com os olhos bastos;
Consignei-lhe os monstros com suspiros vastos;
Consolei-lhe os lábios com desastres gastos;
Alentei-lhe os brincos com infartos fastos.

Tudo que mentir, os olhos de idade roída.
Tudo que fingir, suspiros de causa saída.
Tudo que sentir, desastres de alma vívida.

Tudo que me dói, infartos da moira lívida.
Antes de findar a liça daquela vida,
Tudo que sofrer! um lente atencioso à lida…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...