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Gozo



Ser amado por quem nos ama
É a Dádiva, sim, na cama.
Quando, pálida, Dama calma
Uiva, rosna — delírio em alma!

Amo, macho escravo… Dedo
Méleo e móvel, que prende o medo…
Dentes doem; arregaçam, tredos…
Dentes moem; estragam, ledos…

Pés fenecem, abrolham — lírios
Cantam, brutos, ceitis delírios.
Mãos apalpam, procuram as mãos

Outras, rogam por beijos sãos.
Sou feliz no sentir, Pinóquio.
Gozo; e meço gentil delíquio.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...