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Covarde



O gáudio dos dias de Outrora,
Recorda-me o quengo demente,
Por esta cadeia docente:
— Quimera, por nome e batismo.

Cadeia temente de carnes
Que vagam por água sinistra:
Carbono e anágua registra,
Em túrbida vida, covarde!…

Confesse querença de sobra
Por Dama franzina, de modos
Apáticos, sonsa; mas obra

Calor demasiado, com pernas
Oblíquas de trêmulas, ternas
Palavras gaguejas, hibernas.

Autor: Edigles Guedes.


Cobiça e Querença



Da cobiça, o látego me assola;
Entretanto, o pávido me some.
O chicote devora-me de esmola.
O macérrimo corpo… que demole

As paredes havidas de concreto…
No profundo de espírito, que increpa,
Me censura por ditos impropérios,
Os quais nunca deviam se espargirem.

Mas, detém, de sensato, o deletério
Sentimento; é justo, sob regime,
Os quilinhos restantes no pandulho?

A candura de mãos voluptuosas…
A brandura com pés de virtuoses…
A querença por Dama, que perdure!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...