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Carrossel



Cavalos que giram
Em torno do eixo.
Os olhos que miram
As luzes e queixo.

Destranco as mãos;
E elas se vão
Em voo sarcástico.
Sorrir de ginástico

Sorriso. Monárquico
Me sinto. Anárquico
Menino de asas.

O peito em brasas.
Primaz diversão,
Em terno verão.

Autor: Edigles Guedes.


Mover Estrelas



As mágoas que esbocei, e os sonhos que sorri!
Não passa de sobejo a quimera almejada,
Na tarde de verão, rebuçado no alpendre
De minha moradia, infensa ao suprassumo!

Com botas da memória intensa, claudicante,
Repiso a vexatória estrada, que encontramos
O beijo de vitória, após a quotidiana
Peleja — transitória, ainda que tardia!

Ah! como gracejei de mim!… A mesma língua
Me pune com bocejo… E rimos, decorosos,
Da fina e conhecida história de vilão.

Delíquio — encafurno o ciúme caprichado.
Veraz, me enganaste? Ou lume das estrelas
Deixou-me tão soturno, a ponto de movê-las?

Autor: Edigles Guedes.


Vida Sonha



Desdobra as asas,
Em voo largo…
Partiu amargo
O peito alado

De Dama linda.
Verão de sol
Ardente, finda

O dia, fado
Sorri. Lençol
Me cobre o lado.

A língua abrasa…
— A vida sonha
Em psiu de fronha…

Autor: Edigles Guedes.


Sol de Verão



Mádido Sol de verão que
Sonha e insufla a magra vela
Do velejar; não sei o quê!…
Será que dou a boa trela?…

Máximo Sol de verão que
Me desbarata aquelas tétricas
Horas de folga; para quê?…
Se são tais horas muito céticas?…

Cálido Sol de verão que
Já me apalerma os nervos brandos…
Grifos, charadas e porquês?…

Cândido Sol de verão que
Desfralda aves mui aos bandos;
E, deslumbrado fico: o quê!…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...