Há de chorar a Rosa!
Que se perdeu no flanco,
Esquerdo e cru, da vida…
Há de chorar, bradai!
Por Rosa tão pequena…
Que mais valeu a pane
No coração amargo…
Há de chorar a Rosa!
Como a vã mazela,
Fixa em jardim de males…
Há de chorar, bradai!
Por Rosa tão serena…
Mudo, jamais profane
A cova; então, cativa…
Autor: Edigles Guedes.