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Meninice



Estômago vazio;
Caminha apetite
De rápido em brio,
Barriga que habite

A fome de costume!
A sede me aprume!
Um copo que de água…
Equívoco me faz…

Um cálice de mágoa…
Deslize que me traz…
Carece de tormentos

A vida de ledice?
Almejo de lamentos
O fim — que meninice!

Autor: Edigles Guedes.


Água sem pia


Tua louçania de torpe corpo atraiu-me:
Caravela atraída pelo cais!…
A tua pele viçosa consumiu-me…
Ruda, como consome os lentos ais!…

Garridice e trela estonteiam-me
— Soca estômago e pé de boxeador!…
Crua, no olhar, fidalguia deslumbrou-me.
No comenos, estou galã ator!…

Porém, tu — que tão bruto Amor!… — não passas
De uma foto, guardada por debaixo,
Sete capas. E, cá, dentro me assas

De prazer, de desejo, de volúpia,
Que nem reles titã já cabisbaixo!…
Andorinha ao verão, água sem pia!…

21-5-2014.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...