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Aquário de Vida



À mercê dos favônios,

Bisviver jigajoga,

Bajogar a conversa,

Retisnar os neurônios…


Lida que se renova.

Quem me dera essa trela…

Fácil dourar peixinho,

Nesse aquário de vida?


Cai purpúreo do vinho,

Cai murmúreo da fala,

Cai sulfúreo da sala…


A língua me parlenga.

Existe sal no vivo?

Alvoro tão cativo!


13–8-2019.

Nem Todos os Dias são Maio



Nem todos os dias são maio…
Há dias que a queixa explode,
Há dias que o choro se alegra,
Há dias que os vivos padecem,

Há dias que os mortos remoçam,
Há dias que o tédio demora
E não quer sair nem com a gota-
Serena! E você fica triste,

Igualzinho ao peixe torto,
Debruçado nas grades tortas
Do aquário, esperando a morte

Da bezerra, que não vem; vem?
Aí, uma lágrima quer brotar
Em seu rosto… Mas, você é forte!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...