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Diante o Mar de Sargaço



Mar de sargaço salgado,
Onde mergulho as mágoas,
Onde me banho nas águas,
Onde me queimo, afogado?

Nada percebo: confetes
Ou serpentinas? Paquetes
Singram os mares, ao longe.
Vivo no claustro, qual monge,

Tido por sábio, nos ermos
Ou nas cidades cifradas.
Vivo com muitas ciladas…

Entre findável madorna
E concebível bigorna,
Fica tangível nos vermos…

Autor: Edigles Guedes.


Dizes Adeus



Quando me dizes adeus,
Algo me põe de sandeu…
Mágoa será que rompeu?…
Trégua na língua gemeu?…

Houve um desvairo nos mares…
Ah! se me louca brigares,
Serei feliz com a sina;
Porém, você me previna,

Caso desgoste de mim.
Eu, que desvivo sem ti,
Decido ter o adeus
Debaixo, rude, dos pés.

Antes chorar com desgosto,
Que ver partir ao sol-posto.

Autor: Edigles Guedes.


No Baixel



Baixel que navega
Por mares, calado.
Me lembra serôdio,
Tristonho passado,

E cinjo-me: cinto
De prata, brunido;
Sapatos de couro
Retinto. Sonido

Me bota de louro
Cabelo tão pouco.
Caminho tão rouco.

A fúria me cega.
O mar que me pega,
Sacode-me. Chega!

Autor: Edigles Guedes.


Venturoso



Então, pareço venturoso?
Se vago reto por estreitos
Os mares, nunca navegados!
Caminho triste por estrada

Capaz de muito fustigar.
O Sol castiga: judiar
De quem exposto à tentativa

De risco, agrura, provadura.
E sou da grade, fechadura?
E sou do grito, mexerico?
E sou do fito, maçarico?

Por causa disso, me desvelo
Um melro: canto! Me revelo
Um fone sempre bloqueado?

Autor: Edigles Guedes.


Borboleta e Eu



De o
uro, borboletas
Se vão por entre flores…
Navega suas dores,
Por mares de sarjetas…

As asas de cornetas
Miúdas e caretas
Provocam riso
s — setas
Que voam como retas,

Além do infinito —,
Enquanto eu espirro
A linha em negrito.

Na terra, me acirro,
E qual um cão escrito
Em casa, eu me grito!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...