Mostrando postagens com marcador Vintém. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vintém. Mostrar todas as postagens

Mágoa



Sombrinha tácita, na mão,
Girava aquém, girava além…
O pé, depressa, faz alguém
De leso — cisma que brotava

No meu regaço; vegetava
Por siso afora, de bufão.
Gozar o beijo por vintém?
Sonhar que pode; intervém,

Porém, donzela com vergonha.
Acanho viça; mas, proponha
Um dócil ósculo na fronte,
Àquela, não que desaponte…

Justo é que pague com chorar,
Quem tanta mágoa deflorar.

Autor: Edigles Guedes.


Lagartixa



Uma pérola cor de ébano
Que dispara por muro plano.
E estuga o trote lasso.
Um cavalo soturno ou laço

De ausente quimera late.
Um besouro de vesgo abate.
Abocanha o bicho, bufa.
O balanço do quengo, ufa!

Serelepe, fremente, muge;
Mas ruído somente ruge.
Tosqueneja ao sol vulcânico.

Lacrimeja desdém e pânico.
Peregrino, também, por mundo:
Lagartixa, vintém jucundo.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...