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Ao Caminhar




As flores, aos poucos,
Fenecem nas ruas.
Calçadas me gritam;

Lamentam as dores
Por mim: um tão podre
Ninguém de sapatos

Puídos, surrados
Por vida de cão,
Que vira a lata
Em cada esquina.

E, melro que não,
Me torno um canário
De país olvidado,
De préstimo alado.


Autor: Edigles Guedes.

Venturoso



Então, pareço venturoso?
Se vago reto por estreitos
Os mares, nunca navegados!
Caminho triste por estrada

Capaz de muito fustigar.
O Sol castiga: judiar
De quem exposto à tentativa

De risco, agrura, provadura.
E sou da grade, fechadura?
E sou do grito, mexerico?
E sou do fito, maçarico?

Por causa disso, me desvelo
Um melro: canto! Me revelo
Um fone sempre bloqueado?

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...