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Amor e Segredo



O lido segredo,
Que cuido, me agrada…
A estante coxeia…
A dúvida, em cachos,

Viceja: — Secreto,
Por quê? Se descrito,
Me vinga uma rédia!…

Da aljava, Cupido
Recolhe uma flecha;
O dedo, raspado,
Atira, com fléxil

De braço: o aturado
Amor, por mais árido
Que seja tal rédea!…

Autor: Edigles Guedes.


Concedo-te um Beijo — Dois



Concedo-te, legitimamente, um belo beijo,
Desses que ficam dependurados nas gravuras,
Por trás da porta de casa, só para o deleite
Do dono, e de mais ninguém; pois, ninguém saberá

Do beijo que se esconde por trás da porta absorta
De casa, de tão sigiloso, e secreto, e simples,
Capaz de arrebentar meus lábios de ardores mil.

Um beijo, concedo-te!… Arde o lume do desejo
Nesse legítimo beijo — desentupidor
De pia das mágoas e lágrimas do Destino,
Que se diverte ao provocar bílis e dores

Incontáveis, como titeriteiro com sujas
Marionetes, todas manipuláveis a cordas
E madeiras, sem leis, sem regras, sem compaixões.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...