Mostrando postagens com marcador Silêncio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Silêncio. Mostrar todas as postagens

Cochilo



Matraca que feche!
Silêncio, melhor.
E bem que me cata
Piolho visível

Aos vossos luzeiros,
Enquanto cochilo
Em vossos abraços.
O arco me fleche!

Quieto, Amor!
Calor que me mata
Por dor aprazível,

Prazer por inteiro;
Enquanto, tranquilo,
Repito os laços.

Autor: Edigles Guedes.


Ovo: Pinto



Os olhos que fito.
A boca aberta.
A casca de ovo
Na mão, que estala.

Calor, frigideira
Que assa de novo.
Silêncio à trova.
O ovo, que frito,

Pipoca. Alerta,
Piá, me comovo.
Canção que embala.

Chiar, chocadeira.
O pinto aprovo,
Que salta da cova.

Autor: Edigles Guedes.


Natal



O pinheiro nobre mergulha os galhos
Por quadrada sala. Os presentes inundam
O assoalho limpo. Esmero caseiro
De saudosa mãe, que curava do ninho.

A redonda mesa suspira as mágoas
E rebuça miúdos debaixo das pernas.
As panelas, pratos, talheres rutilam
Os sorrisos brandos. Que largo apetite!

A comida farta, sobeja barriga.
A estrela luze no cume da árvore
E renova riso da rena elétrica.

No presépio dorme Jesus, o menino.
O silêncio reina. Piscasse os olhos,
Que veria? Néscio consumo dos homens!

Autor: Edigles Guedes.


Lobo na Estepe



Amo aqueles olhos de cetim,
Já concebem lúcido e ledo…
Logo, surge Sol da manhã, cedo.
Há silêncio ganso no jardim.

Voz de magro e mogno tricoline,
Faz-me bem à beça! Picolé,
Chupo e gosto nesse rodapé.
Trégua, lucro; nunca me amofine!

É manhã, o pássaro cantante
Carpe seda fúlgida no crepe!
Tua mão que voa tolerante…

Voo a mil, por lânguido chuveiro.
Deito, como lobo na estepe,
Vejo não os dias no lixeiro!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...