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O Licorne e a Espada



O livre licorne
Surfava por raios
Argênteos da Lua.

A tarde: de carne
E poços; de arreio
Soberbo; sem freio.

De
pranto, passava
O lívido; sova
Estruge na salva
De palmas, no silvo

De
próprio ninguém.
Espada de gume
Agudo e sem lei
Resvala
fio frio

Autor: Edigles Guedes.


Rasga Carne



Lanço flores, ao vento;
Peço cores, ao tempo;
Canto dores, à tarde;
Dentro, peito que arde!

Sinto boca sedenta;
Minto: ninho sustenta
Pinto
— fome aumenta?

Lanço chores, ao vento;
Danço dores, de manha;
Dó e flores acanha;
Canto peito chaguento.

Finjo pouco ciúme;
Faca: muito de gume,
Rasga carne
— estrume!

Autor
: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...