Que aljamia
é esta, que queima
No
meu peito solar?… Não é a língua
Dos
bárbaros, em tanto que se teima;
Nem
é a língua dos civilizados,
Que
se escreve assaz com polidez!…
É
a língua do livro das mil mágoas
Que
faz ninho de mim na lucidez;
Em
árvore um ninho, que atado,
Agrilhoa-me
aos teus fulvos cabelos,
Tão
dourados, com sua gravidade
De
clara íris; tão esguios e belos,
Que
os desembaraçam pétrea chuva
Minha
em culta frágua, ó beldade!
Verte
favo em mim, caras meles curvas!…