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Flor de Cloro



Desperto, em plena
Manhã, com planos
De ler um livro

Fugaz, que lavro
De mui pequeno,
Em dia quínio


Contém na caixa:
Dilúvio, setas,
Detido coxo.
E tu, que hesitas,

Desfazes riso,
Sentires dores,
Pensares
flor
De tanto cloro!


Autor: Edigles Guedes.


Cadeira



Quadrúpede quedo, capaz de mudez
Assídua. Longínqua, desfruta viuvez.
Em quatro, as pernas embuçam sensato
Espaço, pejado. Fechada (que lindo!)

Sufoca a fala. Produto, que rindo,
Robora sestrosa sequela de chato.
Farol no dilúvio de móveis, que raro
Se mexe de flanco a flanco, deparo.

Espalda que deito o dorso — recosto
Doméstico, colo zeloso. Disposto,
Estudo o livro da liça. Contesto

A luz que alumbra, licença, que preço!
Cadeira deslumbra; presença que meço.
E eu que servi de assento molesto!

Autor: Edigles Guedes.


Se Deus



Se Deus quiser…
Um beijo deito
Na face lívida
De Dama vívida.

Se Deus disser…
Um peito feito
De linda pérola.
A mil, carola

Enruga alma…
Amante quedo
Por ti. O fedo

Do sol espalma
As luzes. Cedo;
Dilúvio tredo.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...