De quem comeu, a cara topázio,
Mas não gostou. O doce gatázio
De fora, pronto para degola.
Senhora minha, não me amola!
Estrada: ferro cicia na veia;
Concreto zune, voz titubeia;
Centelha fulge; freme candeia;
Martelo pune; prego incendeia.
Incauta, mão que pega a sombrinha;
A dita, ao vento baila, à tardinha.
A outra, cobre um riso, retido
No rosto rubro, fiel e franzido.
Desato mão que embioca vergonha.
Exponho: beijo vasto enfronha.
Autor: Edigles Guedes.