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Esquina e Gula



A noite rubra

Que sonho fino!
Que paz de fruta,
Com tanto mimo!


Cansei de ti,
Dos mimos vários;
Cansei de mim,
Dos vis contrários.

E sei que sou
A dura vírgula
E pranto tal.

Mas, deito; estou
Esquina
a gula
No grão final.

Autor: Edigles Guedes.


Bolo



Ficar avexado
Por gula assaz.
Deixar o legado.
Goela capaz

De sóbrio deleite.
Sabor: guloseima
Que bota a gente
De boca aberta.

O cheiro de leite.
O ovo que teima.
A massa ridente.

A mão que alerta
Me faz bissetriz.
O dó contrafiz.

Autor: Edigles Guedes.


Requeijão



Está-se deitado no berço da mesa,
E dorme, tranquilo. Canção de ninar
Embala o sono. Canção de tacanha…
Veraz geladeira, que velha e burra!

Avenha com facas, talheres condoídos.
Aqueles que atinam da morte em sua vida.
Feridos que gravam a gula do homem,
Sujeito de escassas palavras na boca.

Carneiro, que mudo, se abate, amolda.
A rodo, desdita avizinha, a sonsa.
Deslembra recado. Saber do botim,

Chutar o traseiro pesado da vítima.
Comê-lo de só uma dentada dileta:
Niquice de quem se entranha na liça.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...