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Baixei a Lenha



Chorei a noite toda
Por Dama fútil, moda
Piegas, mundo velho.

Mamei à tarde; soda
Bebi; a cama faço;
Tossi; a perna passo.

Larguei o senso relho
Por siso novo; roda,
Que viva, faz-me troça!
A onça bruta coça;

Guará que rude roça.
E piso bota, poça;
E riso brota, boca.
Baixei a lenha rouca!

Autor: Edigles Guedes.


Declaração de Amor



Declaro amor,

Que sinto por ti.
Incluso no peito
Me arde de jeito

Afeto benquisto.
Quieto, conquisto
O teu coração.
Detém-me calor

De mãos que afagam
A face secreta.
Me lança a seta,

Alveja-me. Vi
No piso um cão.
Os membros me chagam!

Autor: Edigles Guedes.


Bola



Bola que rola no piso
Rijo, cingido de branco.
É necessário atravanco.
Eu alvoreço que friso.

Esse menino com jogo
Mais varonil, que conheço.
Sou polidez, de tropeço.
Amo silêncio, que rogo

Tanto. Barulho que logo
Fúria desperta, ligeira.
Ah! que saudade me queira!

É peripécia que afogo
Minhas prantinas em peito
Brando, cativo deleito.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...