Mostrando postagens com marcador Mapa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mapa. Mostrar todas as postagens

Ventilador



Gira, como girafa no zoológico.
Mapa fosco procura o agógico
Rumo. Vento sussurra palavrório.
Prumo toma na vida, decisório.

Pás rodavam, de súpito, os pássaros
Voam parvos. Por cúbico, os lábaros
Seguem trêmulos, como peregrina
Noite. Túmulo cala a canina

Fome. Move o pêndulo das horas.
Sopro longo e séssil. As auroras
Fendem, cedo, a manhã, que empanturra.

Móvel ledo que verga a casmurra
Fronte. Lido com isso à socapa.
Eu que ruído suporto e sobrecapa.

Autor: Edigles Guedes.


A Fortuna do Morango

Uma bacia em forma de flor, cheia de morangos. Um copo de suco de morango. Um vaso de flores. Uma compota com doces de morango.



Jaz o morango sobre a mesa torta.
Não sabe que seguir rota. Destino
Não se traça com vela em sua nau tosca;
Não se traça sem mero em mapa prisco.

Fortuna rota não é pirata em crimes
Pelos setenta mares, fora e dentro.
A dormir, mas, morango menos crise,
Não sabe que destino o seu está aceso.

De repente, escuta-se alarido
No ar. Uma faca ingente e seu sorriso
A sorrir puro dano. Hora má e sina!

Logo, a faca soletra grave dito:
— Desinfeliz morango, réu sem tino,
Morre o porquê sem saber da lida!

3-1-2016.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...