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Moça na Teia



A noite padece
Lamúrias remotas
E, dentro do peito,
Saudade chilreia.

Amor que carece
De livros e prece…
E tu bisbilhotas
A tez poliglota,

Que fala do leito
De mãos deleitosas.
Espalhas as rosas

Por onde desfaço
O sórdido laço
De moça na teia.

Autor: Edigles Guedes.


Rosas e Rúpia



As rosas desmaiadas
Esperam por um beijo
De ti; vivificadas,
Sorriem
Caranguejo

Contente por afago,
Carícia
Um agrado
Qualquer
Me embriago
Em lábio descarnado!


E ébrio de volúpia
Navego… Por que rúpia?
Por águas caudalosas,

Por mágoas deleitosas

Subjugo os cabelos,
Desbravo os chinelos


Autor: Edigles Guedes.


Lençol e Vida



Criança, te cubras!
Lençol será curto?
É sobejamente
Curto, de tão pouco…

A cama constrange?
Demais, fartamente.
Viver será rosas?
Existem espinhos!

E sei que eu sei…
Bandeira de paz?
Um canto de trégua?

A vida é dura;
Mas fino sorriso
Me custa nadica!

Autor: Edigles Guedes


Estima



Sojigado ao torso teu, um lago de amores.
Submergido ao peito teu, um pranto de dores.
O sustém dos lábios teus, contém pormenores.
O também de beijos teus, mantém dissabores.

A morgada palra tua, a rima de cismas.
A dengosa palma tua, os ricos odores.
Buliçosa mão debruada em tarde de flores.
Devastadas rosas floram, âmago abisma.

A loquela: valsa tua, opimos favores.
Compungido ao braço teu, oprimo fulgores.
Estorvado laço teu, exprimo toleima.

Enjeitar cantor que vem falar de jiboia.
Alumiar valor de quem calar a tramoia!
Esbulhar calor de quem te quer e estima!

Autor: Edigles Guedes.

Escada



Detém-te, agora, na tesa escada;
Antes que teu pé tropece e caías.
Caíres, serei a tua meiga almofada,
Para que não te machuque as saias.

Se te machucas, capaz de perder
Cabeça, sou, sem piscar os meus olhos.
Que pé louvável! capaz de ofender
Princesa fácil, travando aos molhos

Um nó em garganta franzina e nutrida!
Eu é que perco as palavras mimadas,
Só por pensar em tuas magras feridas!

O que seria de mim, se tu choras?
Fico a colher essas rosas sagradas…
Queixas escoam dos lábios teus, ora!

Autor: Edigles Guedes.



Trezentas Rosas Nigerianas


Que somos coletivo de arcano?…
Afligem, por que tais calamidades?...
Censuras (podres são!) não faz um ano?...
Decerto, mergulhou a Noite cidades

Inteiras calafrio no sequestrado
E ouvidos crus. Trezentas, raras flores
Roubadas por “Boko Haram” vil. Fado,
Que sem das piedades mães em dores,

Compele as inocentes nigerianas
Ao forno de vaidades desumanas,
Ao forno de degolas em demasia,

Ao forno, cruéis estupros, sensaboria.
Calosa pudicícia e perdida…
A escola de “Chibuk” está tão sentida!…

21-5-2014.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...