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Sofá



Deitado nos braços…
Cativo por laços…
Afável, capaz
De tudo, apraz!

Delícia: regaço
Gentil me congraço.
O crivo mordaz
Que mágoa me traz.

Regalo-me, caço
Amor no terraço.
Calor, almofadas.

Recordo: desfaço
Qualquer embaraço.
O conto de fadas.

Autor: Edigles Guedes.


Diamante



O bem que me queres é de cristal:
Que tão delicado fica, que meigo
Se quebra; partido, risca sossego
Por prêmio de tarde arisca. Navego

No regaço de mulher fascinante.
No terraço de felina e bacante
Me encaixoto por inteiro, delírio;
Me sepulto de janeiro a janeiro.

Suspiro… Deleite foi de metal
Fundido no peito frívolo e negro
Diamante… No leito vago restou:

O lençol alvinitente; a ternura
De ferido coração; o rabisco
De canção desaprendida, calou.

Autor: Edigles Guedes.


Rolinha



Soez Columbina
Acorda-me… Sina
De quem entristece
Por colo, manceba!

Invade terraço,
Com sua zoada;
Chilreia toada
No nosso regaço.

Rolinha que tece
Manhã venturosa.
A mão ou benesse

A mim que receba!
Obtenho, sentido,
Peleja que lido!

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...