Caravela babou, fétida, a sua
cólera.
Suei frio; calei meu desejo de
mar morto.
Sofri demais com insano e
cáustico dilema.
Esparramou-se o meu
dentifrício tão fosco.
Deixei transparecer um gosto
ou contragosto.
Esbanjei as palavras sem
cédulas rimas,
Que calaram em minha bocarra.
— Que Tolo!
— Falaram, maldizendo todos
esta sina.
Por que amo tanto a quem não
se tolera amar?…
Se ela me sorri, eu me derreto
à sorrelfa.
Se ela faz um simplório gesto
de mandala,
Sou capaz de pular das nuvens
que me grita.
Ela não me sorriu, jamais que
me deu trela.
Por isso, sofro dessas
jornadas sem vindas!…