Mostrando postagens com marcador Seda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Seda. Mostrar todas as postagens

Lobo na Estepe



Amo aqueles olhos de cetim,
Já concebem lúcido e ledo…
Logo, surge Sol da manhã, cedo.
Há silêncio ganso no jardim.

Voz de magro e mogno tricoline,
Faz-me bem à beça! Picolé,
Chupo e gosto nesse rodapé.
Trégua, lucro; nunca me amofine!

É manhã, o pássaro cantante
Carpe seda fúlgida no crepe!
Tua mão que voa tolerante…

Voo a mil, por lânguido chuveiro.
Deito, como lobo na estepe,
Vejo não os dias no lixeiro!

Autor: Edigles Guedes.


Mundo Ogro


Majestosa, subias as boas escadas
De Jacó… Jubilosa, as escaldadas
Anáguas, lindas, desciam, fás ao vento…
Fazia frio de feio… Tremulento,

Teci mãos em nutriz e bom quadril,
Envolto em seda púrpura com anil…
Os pasmos degraus, sós, qual boquiabertos,
Lançam olhares cínicos, incertos…

Não reparo no sevo falatório
Das portas… Dou atenção ao vil desvario
Das impiedosas Horas: são fugazes!…

Eu mapeei, mocorongo, o teu corpo,
Qual cartógrafo age em globo ogro…
Ah, Horas! são indomáveis ares ases…

7-2-2015.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...