Domingo qualquer…
De brisa hedionda
Soprando na cama.
O dom de mim quer,
Detido à fé, onda
Logrando mar. (Lama?)
A tarde, com tédio,
De triste remédio,
Se dava ao bom luxo…
De tardos, os passos;
De tigres, os lassos;
Nos dados, que puxo.
Refém dos suspiros,
Contém-me os papiros.
Autor: Edigles Guedes.