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Café, o Outro



A liça judia?
A cruz me redime?
Passado espia?
Presente oprime?

Futuro fervia?
Agouro deprime?
Cadarço servia?
Sapato reprime

O pé ardiloso?
O fuste manhoso,
De líquens chorosos,

De próprio conhece?
O céu amanhece.
Café arrefece.

Autor: Edigles Guedes.


Vênia



Quem me dera suportar a cruz penosa!
Sou um mero pecador mortal, ingrato.
Não consigo sustentar veraz pecado
Meu, nos ombros. Tolerar voraz, pacato,

Sonho? Nunca! Carecer de voz, lorota,
Língua porca. Padecer de tanto sono.
Verme, sórdido. Capaz de pranto torto.
Biltre, mórbido. Engendrar de vil outono.

Judas, púnico. Moedas são legados.
Pedro, pérfido. O galo é fraterno.
Joane, tépido. A bravura sua é que meço.

Vivo lúgubre? Viver de soez e morto.
Fundo poço de delito, Pai eterno,
Muita vênia que suplico; aos pés, te peço.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...