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Nem Todos os Dias são Maio



Nem todos os dias são maio…
Há dias que a queixa explode,
Há dias que o choro se alegra,
Há dias que os vivos padecem,

Há dias que os mortos remoçam,
Há dias que o tédio demora
E não quer sair nem com a gota-
Serena! E você fica triste,

Igualzinho ao peixe torto,
Debruçado nas grades tortas
Do aquário, esperando a morte

Da bezerra, que não vem; vem?
Aí, uma lágrima quer brotar
Em seu rosto… Mas, você é forte!

Autor: Edigles Guedes.


Socorro



Enquanto sorria,
O tórax balança,
Volita a trança,
A tez me alcança.

Enquanto corria,
O choro cessava,
O lodo mimava,
O silvo medrava.

Enquanto sorria,
O pé convidava…
Lascívia que brada!…

Enquanto corria,
O pé resvalava…
Socorro, alada!…

Autor: Edigles Guedes.


Café



Café que sorvo ao gole.
O preto grão cantarole.
Da cor de xis chocolate.
Capaz de pôr disparate

No quengo sóbrio da gente.
Que faz desdém diligente.
Desfaz o choro em riso.
Compraz com ouro sorriso.

Vivaz sentir, regozijo,
Inunda ser a remijo.
Espuma bruna veleja.

O bolo cris e cereja.
A bruma nívea me ferve:
Fumaça rende e serve.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...