A brisa, em seguida,
Embirra, faz bico,
Assenta sua língua
Pra fora da boca.
Eis o Eu desnutrido,
Sem trens de ninar,
Sem mãos pra nadar,
Ainda no berço.
Me sinto o sentido
De afável ternura,
Sem dita bravura;
Sonhando, alicerço.
Pensares, doridos;
De fortes, vividos.
Autor: Edigles Guedes.