Mostrando postagens com marcador Asa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Asa. Mostrar todas as postagens

Teus Ósculos sem Pejo ou Válido Desejo

No fundo, um navio enfrentando uma tempestade. À frente, uma mulher sentada, próxima a um grande peixe.



Afoguei-me em teus lábios muito sintópicos,
Como náufrago em tábua de tal salvação?…
Estrangulei as não ditas sintaxes?… Micos
Calei no peito infante?… A maquinação

De xodó que teci zeloso em minha mente?…
Arranhei a garganta das boas horas mortas?…
De prejuízo, fui aranha tão demente
Quanto a teia tecida que por pernas tortas?…

Engendrei planos mil para galgar os montes
E as montanhas íngremes?… Saltei as fontes?…
Mosca tosca, decerto, enredada por beijo

Perene e mortal — fui e sou. Tão somente
Mosca (sem asas ou pernas), temente e descrente
De teus ósculos sem pejo ou válido desejo!…


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...