O quepe, na cabeça, a mimar.
O sabre descostura com a mão.
Tapete, que sondava cafuné,
Agora, decretava um revés.
O sonho que retém o caminhar.
As nuvens, no terraço, pipocar.
Bigode inquieto… Outorgar
Uns ares de fidalgo… Desmentir
Desenho de cachorro ardiloso.
E, presto, arrebento o sorriso.
Estendo as mãozinhas ao longevo
Idoso. Gratifica gargalhada.
Com riso, circunscrevo abobada
Palavra, que me leva, buliçoso.
Autor: Edigles Guedes.