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Pai que Sonhei



O quepe, na cabeça, a mimar.
O sabre descostura com a mão.
Tapete, que sondava cafuné,
Agora, decretava um revés.

O sonho que retém o caminhar.
As nuvens, no terraço, pipocar.
Bigode inquieto… Outorgar
Uns ares de fidalgo… Desmentir

Desenho de cachorro ardiloso.
E, presto, arrebento o sorriso.
Estendo as mãozinhas ao longevo

Idoso. Gratifica gargalhada.
Com riso, circunscrevo abobada
Palavra, que me leva, buliçoso.

Autor: Edigles Guedes.


Fidalgo



De chamar, cansou-se o nobre coração;
A clamar, ardeu-se a vulgar benevolência;
Por bradar, goelou-se a banal concupiscência;
Por berrar, gelou-se a traquina aspiração.

O fidalgo coração julgou-me insano;
A vergar benevolência, viu-me em pranto;
A zangar concupiscência, foi-se em espanto.
A travessa aspiração rasgou-me o engano.

Que enxugue secas as lágrimas, suspiro!
Que machuque moças as nádegas, aspiro!
Que transite rudos os náufragos, vampiro!

Porque lágrimas restrujam, gôndolas voam?
Porque nádegas retumbem, rótulas troam?
Porque náufragos ribombem, léxicos soam?

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...