No
mar trívio, o sol vejo a despertar,
Pintando
de azul o horizonte em tela.
A
Noite foi deveras chuvas tempestuosas;
As
águas bravejavam tardias e impetuosas…
A
vela com o vento vivia a flertar…
A
Fúria cega, dor de gema amarela,
Queria
porque queria tragar os mares,
Setenta
de bocejos… Leme, ao léu, aos ares,
Voou…
O infausto Navio foi-se a decertar
Com
a Sorte e Azar — Cavalo alvo sem sela
A
correr embestado por asfalto ou campo
De
hipocampos… Eu, sim, deixei-me alertar
Por
vãs rimas e estrelas sem rútilas trelas:
A
vida — eis o naufrágio em pia sem tampo!…