Mostrando postagens com marcador Desgosto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Desgosto. Mostrar todas as postagens

Livro, Soprano



O prazer corpóreo desse livro,
soprano!
Apalpar a carne ou couro, quando encapado
Explorar a letra impressa, de saltimbanco
E ninar em dedos lívidos o tamanho

Das palavras, ora níveas, ora sombrias

Acalento, meu regato muda-se em berço
Pra acolher desejo, fato estranho, inconfesso,
Que prolongo, incertas horas ficam de brisas,

O deleite frui, fruição de quem se enamora
Por estreito corre-corre, como formigas
Em fileiras
dó, desgosto forte, mitigas.

E mastigas dote, posse dada, demora
Do contato feito, mãos em dança por folhas.
Entretanto, sofro muito gozo, às escolhas.

Autor: Edigles Guedes.


Desgosto de Onda



Por pouco, recreia;
Sobejo, chateia?
Aranha sem teia?

A pouca areia,
Em praia, tonteia?
O ritmo sereia?

Pergunta que ronda
Por quengo afora…
Resposta me sonda;
Por dengo, me chora…

Desgosto de onda,
Vagueia por dentro
De mar, um sem centro
De si, me esconda!…

Autor: Edigles Guedes.


Tino



Que fiz o papel
De dura a pedra?
Você, por haver,
Também, me causou

Desgosto no peito.
Estamos isentos
De culpa, sereia…
E sou menestrel?…

Canção, que desmedra,
Ardendo por ver
A ti, me botou

Alheio ao jeito
De teus sentimentos…
O tino refreia…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...