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Diamante



O bem que me queres é de cristal:
Que tão delicado fica, que meigo
Se quebra; partido, risca sossego
Por prêmio de tarde arisca. Navego

No regaço de mulher fascinante.
No terraço de felina e bacante
Me encaixoto por inteiro, delírio;
Me sepulto de janeiro a janeiro.

Suspiro… Deleite foi de metal
Fundido no peito frívolo e negro
Diamante… No leito vago restou:

O lençol alvinitente; a ternura
De ferido coração; o rabisco
De canção desaprendida, calou.

Autor: Edigles Guedes.


Chocolate



Na minha boca: deleitante.
Paixão que sonha: labirinto.
Nenhuma lágrima germina.
Loquaz, a vista que neblina.

Na minha língua: cativante.
Fascínio pouco que avante
Me furta todos os sentidos,
Ainda sejam os fingidos.

O vinho tinto com sorriso
Lhe calha bem. Capitalizo:
Metal da folha que encobre

O corpo fértil e desdobre.
Salpinto quadro com sucinto
Capricho, quando me desminto.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...