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Flores



As flores que levo
À mão e entrego
A ti, a Senhora,
Titã pecadora.

Me leva ao lago
De braço hirsuto!
O beijo, reduto
De fino afago.

Me faz um mendigo
De laços. Contigo,
Acabo-me sério.

Carência que sigo
Por fome de trigo.
E há um mistério.

Autor: Edigles Guedes.


Noite



A Noite ruge.
Um lago plácido
Destrói o ácido
Humor, que muge.

A vaca, dente
A dente, mói.
Capim ridente.
A Dor me dói!

A brisa uiva
Um vento brando…
Estrela ruiva

Destila pando
Viver. Espaço:
Iglu abraço!

Autor: Edigles Guedes.


Querida Margarida



Querida Margarida, o mundo e seu sistema
São hipócritas, troam que por natureza.
Não me adiantas vir com contrários dilemas,
Com rios de teoremas e vis sutilezas

De rã grasnar… O mundo jamais que perdoa!
Mundo que é implacável; por condenação,
Melhor não há! De todos, bem calmo, atordoa!
Faz pilhérias à toa, gota confusão!

E, quando a Morte — assanha a que enfadonha ação
De Dama Negra em Lago rústico da vida —
Chegar, apita o trem de lúgubre partida.

Querida Margarida, preste-me atenção:
O ser existe — menos porque demais faltam
As coragens, as guelras, que doidos desatam!...

22-11-2018.



Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...