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Derreti



Claro, arranquei, por detrás da roseira,
Um belíssimo espinho dos olhos teus;
Todavia, esqueci-me de arrancar
Um pequenino cisco dos olhos meus.

O dito espinho cravejou no meu dedo;
A princípio, doeu; tempestuou, sem medo,
A minha fronte contra
o espinho na carne.
Com ternura própria de mulher trigueira,

Você deitou
suas mãos lívidas nas minhas
Mãos, e bravamente sorriu para mim…
Você desovou o nocivo espinho abaixo…

Por pouco, arrepiei carreira; mas, você,
Sempre você, assoprou-me o dedo sofrido,
Fez-me um
denguinho qualquer, me derreti!…

Autor: Edigles Guedes.


Teu Elã, que me Deixa à Margem de mim


Desadoro qualquer surda rotina
Que me siga a nau, salvo siso duro,
Papo de antraz, quina por furtiva…
Machuca-me abraço cru de urso?…

Quiçá, caro Cupido, já calou,
Em meu coração, sem pingo de préstimo,
Essa dor — que tão dor! — veio e manchou
O tapete em lágrima com imo.

Quiçá estimado Ser mui cabuloso…
Sirva-me apenas, cá, mil de miragem
Ou de espinho cravado em vão poro!…

Por isso, desadoro, fugaz, esse
Teu elã, que me deixa, pasmo, à margem
De mim; desde a ti que apetece.

30-7-2014.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...