O
pinheiro nobre mergulha os galhos
Por quadrada sala. Os
presentes inundam
O assoalho limpo. Esmero caseiro
De
saudosa mãe, que curava do ninho.
A redonda mesa suspira
as mágoas
E rebuça miúdos debaixo das pernas.
As
panelas, pratos, talheres rutilam
Os sorrisos brandos. Que largo
apetite!
A comida farta, sobeja barriga.
A estrela
luze no cume da árvore
E renova riso da rena elétrica.
No
presépio dorme Jesus, o menino.
O silêncio reina. Piscasse os
olhos,
Que veria? Néscio consumo dos homens!
Autor:
Edigles Guedes.