Mostrando postagens com marcador Bola. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bola. Mostrar todas as postagens

Bola de Gude



Quantas vezes nos divertimos,
Nas manhãs de sol escaldante?
Quantas vezes nos distraímos
Com os dedos mui fervilhantes?

Porventura grilo dormita?
Há um cântico, serventia
Para todo nó, cobardia?
Ou apenas somos formigas

No afã das horas amigas?
Há um riso de ironia?
Um escárnio, na agonia?

Ah! conquista anda contrita,
Como bola, gude de grita!…
Desvario me abatia…

Autor: Edigles Guedes.


Uva



A bola pequena,
Que face serena
De tanto faceira.
Medita asneira

Por ti, que devora
A ânsia senhora.
No corpo purpúreo,
Lhe jaz o sulfúreo

Chilrar de madame.
Oval que derrame!
Beleza ilude.

A bola de gude,
Que mora no saibo
Do frágil ressaibo.

Autor: Edigles Guedes.


Bola



Bola que rola no piso
Rijo, cingido de branco.
É necessário atravanco.
Eu alvoreço que friso.

Esse menino com jogo
Mais varonil, que conheço.
Sou polidez, de tropeço.
Amo silêncio, que rogo

Tanto. Barulho que logo
Fúria desperta, ligeira.
Ah! que saudade me queira!

É peripécia que afogo
Minhas prantinas em peito
Brando, cativo deleito.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...