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Manhãs



Amo as manhãs que tecem as plácidas nuvens no céu…
Amo o salgueiro imponente, embalado pela canção
Vã de ninar dos ventos sibilantes; tardo, pois não…
Amo as tardes sonolentas de brinquedos senis…

Quem escondeu o meu trenzinho de metal tão barato?…
Quem me ofendeu com sorriso desmazelado, sem tato?…
Quem me desceu a mão, com violência, fazendo-me triste,
Como triste é o canto da araponga?… Minto? Me riste?

Amo o tinir inexorável do ritmo do relógio…
Amo o frigir dos ovos numa frigideira qualquer…
Amo o pingar das águas no chuveiro, banho me quer…

Quem escondeu o meu queijo de Bodocó, desacato?…
Quem me ofendeu com esgares de palhaço?… Caminha pato,
Jeito de quem desengonçado repara o cós da calça…

Autor: Edigles Guedes.


Debaixo do Salgueiro



Desfolhas um sorriso
Por dentro das roseiras…
A fronte me desperta,
Debaixo do salgueiro…

Esplendes um sorriso…
Me punge os ouvidos
Com muitas das asneiras,
Que ouves nas cercanias…

Laceras a paciência
Com beijo ardiloso…
E tentas disfarçar

Modesto pensamento…
E sarjas o meu peito
Com unha, por lazer…

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...