Os olhos irisados
De quem, abençoado,
Sorri; alicerçado
Em muro de cristal.
Os frágeis, esfalfados,
Me pousam, de repente,
Na mesa abstinente
De louça e graal.
Os ágeis, agachados,
Repousam, de contente,
No leito — a semente
De prisco o fanal.
O lume afoitado,
Que singra, ajuizado!
Autor: Edigles Guedes.