Mostrando postagens com marcador Léxicos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Léxicos. Mostrar todas as postagens

Mente Vitrola



O vão desperdício
De léxicos, cios
De gatos nas telhas.
De fato, nas quelhas

Embrenho-me, sigo
O signo de amigo,
Na falta de flauta,
Pra canto e consolo.

O brado de nauta
Me faz acordar.
Comprido de sono,

Me volvo a xingar:
Que vá, carambola!
A mente vitrola.

Autor: Edigles Guedes.


A Areia e o Ciúme



A areia, que range a saia roçagante,
Anui este ciúme bimaculado,
Que aflora no meu sentido, bronzeado
Por riso de suspeita mirabolante.

Presumo, néscio, todas as coisas tolas,
Tais como: o raio que te parta, o trovão
De léxicos tonitruantes, o baião
De dois ou três, em triângulo, beiçolas

E línguas, ávidas e imundas, se juntas,
Em treda traição, o sangue jorrando,
Um tiro seco nas aflições defuntas,

Revólver raiva, cospe fora esse fogo
De quem cúpido quer o corpo, chorando,
Porém, olvida-se da piedade em jogo.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...