Mostrando postagens com marcador Chave. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Chave. Mostrar todas as postagens

Sirvo por Chão



Quando o Sol nasceu,
Vista, decerto, fecha
Pálpebras, mero feito:
Chave que passa trinco!

Quando o sal tremeu,
Língua, deveras, deixa
Céu de mordaz eleito:
Oh! de canela brinco!

Quando o tal cresceu,
Míngua, liberto; queixa
Cerra o pão e pleito:
Lua no vão do zinco!

Sirvo por chão, de cínico;
Gasto miolo clínico.


Autor: Edigles Guedes.


Carro, Louco e Jade



Eis que tinha coragem…
Carro, crê, em garagem,
Pega trancos e goles,
Come chave inglesa,

Bebe óleo retinto.
Fome tange semáforo;
Sede dói na garganta.

Eis que tinha bondade…
Louco vê, em hospício,
Pernas bambas e moles.
Vil razão, que se preza?

Nada! Tico de siso?
Quem me dera!… Que canta?
Jade grita: — Suplício!…

Autor: Edigles Guedes.


Fusca



Besouro estranho,
De quatro as rodas,
Que dormem bastante
Em canto, garagem

De casa boboca.
Capuz bacoreja
Sorriso, de quem?
Besouro castanho,

Limão à desmoda!
O dócil volante
Encanta. Discagem

Mecânica, boca
Da chave, cereja
De bolo, aquém.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...