Mostrando postagens com marcador Senhora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Senhora. Mostrar todas as postagens

Um Beijo na Fronte



Regaços mil de maravilhas
(Que gozo, mais!), nas redondilhas
De abraços vários… A Senhora
Cativa em braços namorados…

Me põe de lúcidos os joelhos
Aflantes… Pernas que suportam
O peso ingente das blandícias…

As mãos escorrem no espinhaço,
Que nem a mágoa no chuveiro…
Um banho para refrescar
A carne, cheia de avidez…

Mas, onde guardo as pudicícias?…
Um beijo casto afivelei
Na fronte afável do meu bem…

Autor: Edigles Guedes.


Pejo



Te amo sem pejo.
Por quê? Simplesmente
Te amo; carente
Que sou de teus beijos

Na minha faceta
De bruto, sem zanga.
O brio na gaveta
Escondo; jamais,

À mostra, eu trago…
E perto de ti,
Senhora, eu vi,

A cor colibri,
Nos olhos comi…
Te amo demais…

Autor: Edigles Guedes.


Senhora e Eu



Senhora, não te agaste!

O céu, por bento, confirme
O meu desígnio de nobre
Ventura
Siso de cobre,

Que tenho, não o rejeito;
Embora goste sujeito
À rédea curta e firme.

Senhora, não me brindaste
Com beijos cálidos, fartos
De lábios tardos, infartos
Com
vistos braços e laços!

Devoram vis embaraços,
Enquanto deito-me, suxo,
Em berço largo de luxo.

Autor: Edigles Guedes.


Falta



Senhora minha,
Perdoe sina
De quem te ama,
Na dura cama,

Na doce lida.
Por toda vida,
Jungidos vamos
De mãos atadas,

Em via justa.
Os beijos damos
Na boca. Custa

Ouvir as fadas,
Que dizem nada
Por falta fina?

Autor: Edigles Guedes.


Flores



As flores que levo
À mão e entrego
A ti, a Senhora,
Titã pecadora.

Me leva ao lago
De braço hirsuto!
O beijo, reduto
De fino afago.

Me faz um mendigo
De laços. Contigo,
Acabo-me sério.

Carência que sigo
Por fome de trigo.
E há um mistério.

Autor: Edigles Guedes.


Bosque



Caminho por bosque.
A dura cerviz
Dispõe os apuros
Contigo, Senhora.

Remédio que há?
O simples parir
De pernas, carreira.

Você? Desenrosque
A cara! Prediz
Profeta o furo
No muro, agora.

Raposa, de má,
Que vá colorir!
Que venha asneira!

Autor: Edigles Guedes.


Durmo



Deslizo suave
Por cútis de ave
Faceira e breve.
Senhora que leve

O peito pra si;
Mas, deixe sorrir!
Sorriso me mata;
Sorriso de gata

Em cio fervente.
O ai! indecente
De beta com pi.

De tanto fremir…
E durmo ao cabo,
Ainda que brabo.

Autor: Edigles Guedes.


Senhora na Relva



Refocila na relva ardente
A senhora de garbo fremente.
O bocejo, de quando em quando,
Volitava, da boca bailando.

Atmosfera devora o aroma,
Que a pele exala, diploma
De franzina e formosa madame,
Com as mãos costureiras. Vexame

Que galguei por calar-me o colo,
Que senti por matar-me de tolo,
A batida batuca e cessa.

Por que não lhe dizer? A garrafa
De infortúnio, que dói, fotografa!
O portanto: sorria depressa.

Autor: Edigles Guedes.


Beijo



De quem comeu, a cara topázio,
Mas não gostou. O doce gatázio
De fora, pronto para degola.
Senhora minha, não me amola!

Estrada: ferro cicia na veia;
Concreto zune, voz titubeia;
Centelha fulge; freme candeia;
Martelo pune; prego incendeia.

Incauta, mão que pega a sombrinha;
A dita, ao vento baila, à tardinha.
A outra, cobre um riso, retido

No rosto rubro, fiel e franzido.
Desato mão que embioca vergonha.
Exponho: beijo vasto enfronha.

Autor: Edigles Guedes.

Grades de Ti



Debaixo do pé de seriguela
Estavas… Corri para os braços
Da amada… Jungi lábios em laços…
Mudei um humor frustro em estrela.

Contudo, pareces amarela.
Sortuda, estás desanimada.
Que houve, Senhora, magoada?
Que bicho te morde, Tagarela?

— A Sina mudou. Duro fadário
A mim consumiu: fruto e desgosto!
Na tarde do mês belo de agosto,

Partiste; deixaste-me cnidário.
Navego em sol-posto; revivo
As grades de ti, que me cativo!

Autor: Edigles Guedes.


Senhora



És a Senhora alquimias que ser?
És a Ilusão do bom modo sobejo?
Doce carícia grita no seu beijo.
Vivo, em curto, vago padecer,

Desde que foste: mar de xingamentos!
Venhas que forte e bela em vestidos,
Chitas de mui carmim, por mim curtidos!
Ardes-me dentro, lar de sentimentos…

Corpo danoso, deixa-me olhos pasmos!
Curvas palpáveis, põe-me em orgasmos!
Múltiplos beijos, leva-me às alturas!

Sorvo louváveis ares de perfumes,
Vindos de tua pele: faca e gumes!
Como você, subtil Dama, me atura?

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...