Edigles
Guedes
Páginas e
mais páginas, folheadas
A
inconsútil dedo, vagam por horas
A fio, na
escrivaninha tão recheada
De livros
imaginários… agora!…
Eis uma
escrivaninha inexistente
Povoando a
memória indelével de mim!…
Quem me
dera! se eu pudesse navegar
Por entre
as escumas, co’ odor de jasmim
A
perseguir minhas ilusões!… Vagar,
Quiçá, por
livros, que férteis são terras
De ideias
mirabolantes, minha mente!…
E o vento
sopra no meu rosto… Serra
Vai, monte
vem… Montanha vai, planície
Vem… E eu
naufrago-me na superfície…
23-2-2012.