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Riso de Escárnio



De muitos os sonhos, que tive pequeno,
Se foram depressa. Disseram adeus?
Asinha partiram, e, sim, me deixaram
Com tanto salgado na língua. Museus

De tralhas, gargalo de micos longínquos,
Me torno. Respiro profundo, retomo
O fôlego. Voz desvanece nos ares.

Me lembro de tempos pretéritos, vivos
Em quengo desperto, capaz de sorrisos
Imensos: a praça nutrida de gentes;
As pipas que voam; pipocas assadas;

Os peixes, em tanque; domingos no parque.
Mas tudo se foi. Desembrulha a quimera
Um riso de escárnio; vagido vertera.

Autor: Edigles Guedes.


Não Consintas, Amor...



Não consintas, Amor, que se finde no lume
Dos meus olhos saudade que dos olhos dela!…
Só por causa do meu acridoce ciúme
Daqueles olhos; não podiam os meus vê-la…

Navegar com vestido de renda ou chita
Pela Praça… Que, mais rápido, o coração
Colore outra cor aos olhos artesãos,
Seus olhos tão castanhos queimam. Feito fita

De cinema, em volta do filme na tela,
Em que se exibiam; seus olhos coagulavam
Duas chamas férteis, dentro da tórrida cela,

Que enclausurava meu coração seriguela…
Olhos benditos sãos, olhos que sussurravam
Suas chamas por minha treda descautela!…

Autor: Edigles Guedes.

Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...