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Siso e Riso



A rocha esbraveja
Palavra imbecil.
A roda espumeja
A lavra sem til.

Senti que passado,
Com ímpar em mim.
O senso perdi,
Compasso de alado.

O pássaro lindo,
Revista de moda.
O pasto florindo,

A vista acomoda.
O siso, topei;
Em riso, abispei.

Autor: Edigles Guedes.


Baixei a Lenha



Chorei a noite toda
Por Dama fútil, moda
Piegas, mundo velho.

Mamei à tarde; soda
Bebi; a cama faço;
Tossi; a perna passo.

Larguei o senso relho
Por siso novo; roda,
Que viva, faz-me troça!
A onça bruta coça;

Guará que rude roça.
E piso bota, poça;
E riso brota, boca.
Baixei a lenha rouca!

Autor: Edigles Guedes.


Café da Manhã



Pousou na mesa?
Café, o bruto,
Capaz de tino
Aceso, senso

Luzente, crivo.
Torrou a fleuma,
O pão quentinho,
Saiu que loiro

De forno, fruto
De lume venço.
A língua tesa

Degusta linho
Por prego divo.
Advém celeuma.

Autor: Edigles Guedes.


Aquário de Vida

À mercê dos favônios, Bisviver jigajoga, Bajogar a conversa, Retisnar os neurônios… Lida que se renova. Quem me dera essa trela… Fá...